Espaço funciona dentro do CESPI e oferece fitoterápicos, terapias alternativas e acolhimento comunitário
Foto: Reprodução
Braço do Norte conta agora com a Farmácia Viva em pleno funcionamento no Centro de Educação em Saúde e Práticas Integrativas (CESPI), oferecendo à população fitoterápicos produzidos com orientação técnica e respeitando saberes populares reconhecidos pelo SUS. O espaço reúne cultivo, processamento e distribuição de produtos à base de plantas medicinais e integra um conjunto de práticas de cuidado voltadas para o bem-estar físico, emocional e social dos moradores.
O CESPI funciona por meio de uma gestão compartilhada entre a Secretaria Municipal de Saúde, a Associação Social de Saúde Infantil Braçonortense (ASSIB), a Associação Pela Vida em Harmonia (AVHA), Cerbranorte e o Conselho Municipal de Saúde. A coordenadora do centro, enfermeira Cristina Martins, explica que a Farmácia Viva segue diretrizes do Ministério da Saúde, que desde 2006 incentiva os municípios a implantarem espaços voltados a fitoterápicos e terapias integrativas. Segundo ela, o trabalho consolida práticas que há anos são realizadas por grupos comunitários, pastorais e voluntários, como a produção de chás e xaropes utilizados pela população.
Além da Farmácia Viva, o CESPI oferece uma série de práticas integrativas e complementares, como terapias baseadas na medicina chinesa, atendimentos em fitoterapia, rodas de cuidado e atividades voltadas ao autoconhecimento e ao autocuidado. A partir do próximo ano, o centro deve ampliar os serviços com a oferta de osteopatia. Cristina destaca que o principal objetivo do espaço é proporcionar acolhimento e humanização: “Queremos que as pessoas cheguem aqui e se sintam em casa, e não em uma unidade de saúde tradicional. É um trabalho construído por muitas mãos, onde gente cuida de gente”, afirma.
O atendimento individualizado para terapias integrativas é feito mediante encaminhamento das unidades de saúde. Já as atividades abertas ao público, como oficinas, rodas e vivências, podem ser agendadas pelas redes sociais do CESPI. A comunidade também pode participar como voluntária, fortalecendo o caráter colaborativo e comunitário que marca o funcionamento do espaço.
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