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SAÚDE
12/09/2025 11h53

“A música fala com você”: Robson Kindermann reflete sobre saúde mental e crise de valores

Psicólogo destacou a importância de resgatar o sentido da vida e do convívio familiar em meio à era da ansiedade e depressão

Divulgação Portal Hora Hiper

Na manhã desta sexta-feira (12), o psicólogo e escritor Robson Kindermann Sombrio participou de uma entrevista no jornal Hora Hiper, da Rádio Hiperativa FM. A conversa fez parte da programação especial dedicada ao Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a saúde mental e prevenção ao suicídio.

Com o tema “A música fala com você”, Robson utilizou canções como Balão Mágico, Aquarela e até Boquinha da Garrafa para provocar reflexões sobre as mudanças sociais e culturais nas últimas décadas. Segundo ele, o conteúdo musical de antigamente carregava mensagens, melodias e significados que, muitas vezes, se perderam nas produções atuais. “Estamos vivendo um declínio social. As músicas de hoje refletem o vazio da nossa geração”, pontuou.

 


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Durante a entrevista, Robson abordou também o conceito de que “tudo passa”, reforçando a importância de entender os ciclos da vida com início, meio e fim. Para ele, a impaciência coletiva tem contribuído para o agravamento dos transtornos mentais. “Estamos vivenciando uma depressão coletiva. Falamos tanto em crise política, crise financeira, crise de valores, que acabamos mergulhados nesse estado depressivo”, afirmou.

Outro ponto discutido foi a fragilidade nas relações familiares. Robson destacou que o respeito entre pais e filhos tem se perdido com o tempo. “Hoje, os jovens perderam a capacidade de sonhar. O brilho no olhar desapareceu. O grande problema do Brasil está nos jovens, que estão desmotivados e sem esperança”, disse.

Segundo o psicólogo, a geração atual é a mais ansiosa, a mais deprimida e a que mais tira a própria vida na história da humanidade. Para ele, o equilíbrio é o caminho do meio e a escola tem um papel fundamental nesse processo. “A escola é onde se aprendem limites. As crianças não sabem mais ouvir um ‘não’. E se o mundo é um hospital, em alguns momentos somos os pacientes e, em outros, os cuidadores. Não existe saúde mental individual, nossa saúde mental é coletiva. Hoje eu cuido, amanhã serei cuidado”, finalizou.

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Fonte: Redação
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