Vasques havia rompido a tornozeleira eletrônica na noite do dia 24 de dezembro, em sua residência, e fugido para o Paraguai em um carro alugado
Foto: Carolina Antunes/PR
Foi preso nesta sexta-feira (26), no Paraguai, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, ao tentar embarcar para El Salvador. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ele ficará custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, em uma ala própria.
De acordo com Rodrigues, Vasques será entregue ainda nesta sexta-feira pela polícia paraguaia à Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. O traslado para a capital federal dependerá do horário da entrega e poderá ocorrer apenas no sábado (27).
A prisão ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converter as medidas cautelares impostas ao ex-diretor da PRF em prisão preventiva, diante da tentativa de fuga. Vasques havia rompido a tornozeleira eletrônica na noite do dia 24 de dezembro, em sua residência, e fugido para o Paraguai em um carro alugado.
Silvinei Vasques havia sido preso em agosto de 2023, sob suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022. Um ano depois, o STF revogou a prisão, mas determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a apresentação periódica à Justiça.
No dia 16 de dezembro, o ex-diretor da PRF integrou o grupo de cinco réus condenados no chamado núcleo 2 da trama golpista, com pena fixada em 24 anos e seis meses de prisão. Segundo a denúncia, o grupo teria elaborado a chamada “minuta do golpe”, além de um plano para assassinar autoridades e de articulações dentro da PRF com o objetivo de dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste nas eleições de 2022.
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