Ele estava sendo investigado pela Operação 'Gabarito'
O ex-vereador e ex-secretário de Serviços Públicos de Tubarão, Douglas Antunes, foi preso na manhã de hoje (20), pela acusação de promover irregularidades em concursos públicos.
Em investigações realizadas pela Operação 'Gabarito', Douglas foi acusado por fraudar um concurso público na cidade de Presidente Getúlio, cuja a licitação teve a participação de uma empresa dirigida por Douglas.
Estão sendo cumpridos dois mandados judiciais de prisão preventiva e três de busca e apreensão nas cidades de Tubarão e Chapecó.
Após análises de documentos e dados apreendidos na primeira fase da operação, que ocorreu em março deste ano, a Promotoria de Justiça identificou que os investigados teriam mentido e orientado os depoimentos prestados por testemunhas ao Ministério Público de Santa Catarina, inclusive com o possível cometimento de crime de falsa identidade.
A Promotoria de Justiça de Presidente Getúlio instaurou procedimento investigatório em dezembro de 2022 diante denúncias de crimes licitatórios, contra o caráter competitivo de concursos, e contra a própria administração pública e possíveis atos de improbidade administrativa. Desde então está sendo apurada a suspeita de fraude em licitação e no próprio concurso público para provimento de cargos efetivos no executivo municipal de Presidente Getúlio e em autarquia da cidade.
Em março deste ano foram cumpridos dezenas de mandados de busca e apreensão domiciliares nas cidades de Presidente Getúlio, Ibirama e Tubarão, em locais como a Prefeitura de Presidente Getúlio; a sede da empresa organizadora do concurso; residências de candidatos supostamente beneficiados, entre outros. Após a análise do material apreendido, a Promotoria de Justiça identificou a possível interferência dos investigados na colheita de elementos informativos, tumultuando, assim, a instrução criminal.
O ex-secretário foi exonerado do cargo pelo prefeito em exercício Gelson Bento, após ser alvo da operações no início das investigações.
Em 2017, Douglas foi acusado por ex-alunos do Grupo Educacional DMA de Tubarão, unidade educacional de sua propriedade, por terem recebido diplomas falsos após conclusão de curso, impossibilitando de exercer a profissão.
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