Divergências entre Carlos Bolsonaro, Carol de Toni e o governador Jorginho Mello expõem impasse sobre a formação da chapa para as eleições de 2026
																		Foto: Reprodução/Redes sociais
																	Após um desentendimento na formação da chapa do Partido Liberal (PL) em Santa Catarina, a possível candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado em 2026 provocou divergências dentro da legenda. A principal disputa envolve a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) e o governador catarinense Jorginho Mello (PL), que têm visões diferentes sobre a composição eleitoral para o próximo pleito.
Nesta segunda-feira (3), Carlos Bolsonaro afirmou nas redes sociais que ele e Carol de Toni estão “unidos pelo mesmo propósito”, defendendo que ambos concorram ao Senado pelo PL. No entanto, a proposta enfrenta resistência por parte do governador, que apoia a reeleição do atual senador Esperidião Amin (PP-SC).
Aliados de Carol afirmam que, diante do impasse, a deputada avalia deixar o partido. A deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) declarou que Jorginho Mello teria deixado claro à parlamentar que “não há mais espaço” para sua candidatura ao Senado dentro do PL. Segundo ela, Carol iniciou conversas com outras legendas, entre elas o Partido Novo, que já teria feito um convite formal à parlamentar.
Carlos Bolsonaro, por sua vez, reafirmou nesta segunda-feira que mantém o alinhamento político com Carol, mencionando que ambos são os “pré-candidatos ao Senado em Santa Catarina” apoiados por Jair Bolsonaro. O vereador afirmou ainda que segue “com apoio do pai, preso e impossibilitado de se manifestar”.
A candidatura de Carol conta também com apoio de outros membros da família Bolsonaro. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já manifestou apoio público à deputada, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforçou que é favorável a uma chapa que inclua tanto o irmão quanto a parlamentar catarinense.
Enquanto isso, o governador Jorginho Mello busca consolidar uma aliança mais ampla para sua tentativa de reeleição em 2026, defendendo a manutenção do apoio ao senador Esperidião Amin e uma composição que inclua outros partidos, como o MDB.
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