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27/07/2024 09h44

SC suspende retirada, venda e consumo de moluscos bivalves; entenda

Grupo inclui ostras, vieiras, mexilhões e berbigões. Suspensão ocorre por presença de toxina no mar onde ocorrem cultivos

Foto: Governo de SC/Divulgação

A retirada, venda e consumo de moluscos bivalves, como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões, foi suspensa nesta sexta-feira (26) em toda a costa de Santa Catarina. A decisão foi tomada em decorrência da presença de uma toxina no mar onde ocorrem os cultivos.

A substância responsável pela suspensão é o ácido ocadaico, uma toxina produzida por microalgas do gênero Dinophysis, que também está relacionada ao fenômeno da maré vermelha. A medida foi adotada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária em parceria com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

A Cidasc monitora constantemente as áreas de cultivo de moluscos bivalves, realizando análises para detectar a presença de contaminantes microbiológicos, ficotoxinas e algas produtoras de toxinas. O consumo de moluscos que absorvem essas algas pode representar riscos à saúde, especialmente quando os níveis de toxinas ultrapassam os limites previstos na legislação.

Embora o ácido ocadaico não cause danos aos moluscos, ele pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos, como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. A decisão de suspender a retirada, venda e consumo desses animais se baseou em análises recentes que indicaram uma grande floração da alga produtora da toxina, além de resultados preocupantes nas carnes dos moluscos.


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A população também é orientada a não consumir moluscos retirados de bancos naturais, como costões e beira de praia. O médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas na Cidasc, destacou que esse fenômeno é natural e pode ocorrer em determinadas épocas do ano, influenciado por fatores como correntes marítimas e condições climáticas.

A Cidasc intensificará o monitoramento nos próximos dias e, caso haja mudanças no quadro, avaliará a possibilidade de liberar a retirada e o consumo dos moluscos novamente.



 



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Fonte: Redação
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