O médico veterinário foi um dos responsáveis, junto com a Cidasc, pela elevação do status do estado de livre de aftosa sem vacinação.
O agronegócio catarinense lamenta a morte do médico veterinário Gerson Catalan. Ele foi um dos idealizadores e um dos principais responsáveis (ao lado da Cidasc) pela elevação do status sanitário do Estado a área livre de aftosa sem vacinação, condição que deu a Santa Catarina liderança internacional no mercado mundial de proteína animal.
A morte ocorreu nesta sexta-feira (19), em Xanxerê, em função da Covid-19. Catalan tinha 77 anos. Foi extensionista rural da extinta ACARESC, diretor da Seara, fundador e conselheiro técnico do Instituto Catarinense de Defesa Agropecuária (ICASA).
A Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (SINDICARNE) e a Associação das Indústrias de Carnes e Derivados em Santa Catarina (AINCADESC) emitiram nota na qual lamentam, com profunda consternação, a perda do dirigente.
A presidente do Sindicarne, Irani Pamplona Peters, e o presidente da ACAV, José Antonio Ribas Júnior, declararam que o Dr. Catalan tem o agradecimento de todos aqueles que atuam nas cadeias produtivas da proteína animal em território catarinense.
O conselheiro executivo do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA) Osvaldo Miotto Júnior disse que o agronegócio catarinense e brasileiro – especialmente os setores de aves e suínos – perde um grande líder, de muita dedicação que trabalhou tenazmente para Santa Catarina obter e manter o melhor status sanitário.
No ano passado, Santa Catarina completou duas décadas sem vacinar os rebanhos bovinos contra a febre aftosa.
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