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GERAL
10/06/2024 20h54

Preço dos combustíveis deve subir mais de 30 centavos como reflexo da 'MP do Fim do Mundo'

Segundo distribuidoras, impacto da Medida Provisória 1.227 nos postos de combustível pode chegar a R$ 0,36 por litro a partir desta terça-feira (11/6)

As distribuidoras de combustíveis estão alertando as redes de postos sobre um iminente aumento de preços a partir desta terça-feira (11/6), conforme informam sindicatos que representam os revendedores. A razão do aumento são os efeitos da Medida Provisória 1.227, enviada ao Congresso na semana passada pelo Ministério da Fazenda, que restringe as compensações de créditos de PIS e Cofins, e está sendo popularmente chamada de “MP do Fim do Mundo”.



O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) calculou uma variação nos preços da gasolina entre 4% e 7%, o que representaria um acréscimo de R$ 0,20 a R$ 0,36 por litro, enquanto o diesel pode ter um aumento de 1% a 4%, ou seja, de R$ 0,10 a R$ 0,23 por litro. O IBP estimou em R$ 10 bilhões o impacto da MP apenas nas empresas de distribuição de combustíveis.



Os postos de combustíveis têm a liberdade de formar o preço final, podendo repassar totalmente a alta para o consumidor, segurar parte dela ou até recompor margem de lucro, aumentando ainda mais o preço na bomba.



José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro, sindicato que representa os postos em São Paulo, acredita que não haverá recomposição de margem, apenas o repasse do aumento das distribuidoras. “O setor tem uma concorrência muito grande, não vejo condições de recompor margem de lucro”, disse.



Das três maiores distribuidoras do país, apenas a Ipiranga enviou comunicado formal à rede de postos, informando que na próxima terça, dia 11 de junho de 2024, em adição às dinâmicas habituais de repasses, os preços de gasolina, etanol e diesel serão reajustados devido ao efeito imediato da MP 1227/24, que restringiu a compensação de créditos tributários de PIS/Cofins. Vibra (antiga BR Distribuidora) e Raízen (Shell) ainda não comunicaram formalmente os postos, mas tanto o Sincopetro quanto o Recap, sindicato que representa postos da região de Campinas, confirmaram as conversas dessas duas distribuidoras com seus revendedores.

 


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Emílio Martins, presidente do Recap, acredita que o aumento é uma forma de pressão do setor para que o Congresso rejeite a MP ou que o governo a retire. “O governo sabe que vai perder essa guerra e vai sair desgastado. Não interessa ao governo um aumento de preços que vai influenciar na inflação”, afirmou Martins.


Fonte: Metrópoles
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