O artista liderou nos anos 90, o Katinguelê, um dos maiores grupos de samba e pagode do país
Quem consegue ficar parado quando os pagodes dos anos 90 (1990 a 2000) tocam nas baladas, festas ou algo do gênero? Quem viveu a geração pagode 90, sabe verdadeiramente o que é bom! Diria mais, sabe o que é excelente! E quem não viveu, também, porque o gênero fez tanto sucesso que ultrapassou as barreiras dos anos e segue embalando, inclusive o romance dos novos pagodeiros (as) de todo país.
Afinal, quem não gosta de pagode, samba ou axé é doente da cabeça ou do pé, já dizia o pensador contemporâneo. O pagode é um gênero derivado do samba de raiz e tomou conta das rádios e TVs de todo o Brasil com suas letras românticas e ritmo contagiante, principalmente no final dos anos 80 (1980) até início dos anos 2000. Surgido nas periferias de São Paulo, o pagode dos anos 90 bebeu de fontes que iam desde lendas do samba, como Fundo de Quintal, Beth Carvalho e Arlindo Cruz, até grandes nomes da música negra norte-americana.
Neste sábado (20), a nação pagodeira de Tubarão e região teve a oportunidade de se encontrar e celebrar um dos maiores nomes do pagode da década de 90: o cantor Salgadinho, ex-Katinguelê. Ele se apresentou na 2ª edição do Outlet Beer Festival, na Arena Multiuso Prefeito Estêner Soratto da Silva, em Tubarão.
Em entrevista exclusiva ao Portal Hora Hiper do Grupo Hiper de Comunicação, o artista afirmou que tem muitos amigos em Tubarão e que tem um carinho especial pela cidade. Sobre as canções mais pedidas em seus shows Inaraí não pode faltar. " Além de Inaraí têm Compasso do criador, Recado a minha amada, Ainda resta uma bagagem, Remanso, uma gama de músicas e o lançamento que está na boca da galera que é o Caso do Salgado, Defensiva", conta.
Além da Cidade Azul, o artista se apresentará neste domingo em Florianópolis e fará a turnê em todo o Brasil. Em breve também levará o seu espetáculo para a Austrália, Portugal e outros países da Europa. "São 35 anos de carreira, viver de música não é fácil, mas é divertido e prazeroso!", afirma.
Grupos como Katinguelê (Salgadinho), Exaltasamba (Péricles e Chrigor), Raça Negra (Luiz Carlos), Só Pra Contrariar (Alexandre Pires e Fernando Pires),os Morenos (Waguinho), Soweto (Belo) entre outros emplacaram hits tão estrondosos que até quem torcia o nariz pra esse estilo musical sabia cantar pelo menos os refrãos de cor. Quem nunca cantou um: "Eu me apaixonei pela pessoa errada, ninguém sabe o quanto que eu estou sofrendo", do Exaltasamba, "Tô fazendo amor com outra pessoa, mas meu coração vai ser pra sempre teu. O que o corpo faz a alma perdoa, tanta solidão, quase me enlouqueceu", do SPC; "Então me ajude a segurar essa barra que é gostar de você. Então me ajude a segurar essa barra que é gostar de você, Hiê! Didididididiê, Didididididiê, Didididididiê. E claro , "Inara é a minha gueixa que me faz um bem, não troco minha amada Inara por ninguém. Inara, Inara, Inara, Inaraí...". Verdadeiros hinos, clássicos!
Receba as principais informações do portal em nosso grupo de leitores do Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/D6viKGflQYZDKPfBnerR0K
