Atentados terroristas que chocaram o mundo completam mais de duas décadas e ainda impactam a forma como vivemos, viajamos e lidamos com a segurança global
Na manhã de 11 de setembro de 2001, o mundo parou. Dois aviões comerciais colidiram com as torres do World Trade Center, em Nova York, e um terceiro atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Um quarto avião, que também havia sido sequestrado, caiu em um campo na Pensilvânia, após passageiros tentarem retomar o controle da aeronave. Os ataques coordenados causaram a morte de quase 3 mil pessoas e marcaram para sempre a história mundial.
Por trás dos atentados estava a organização terrorista Al-Qaeda, liderada por Osama bin Laden. O grupo extremista justificava seus atos com base em uma interpretação radical do islamismo e em oposição à presença militar dos EUA em países do Oriente Médio. A partir desses ataques, os Estados Unidos declararam “guerra ao terror”, invadindo o Afeganistão ainda em 2001. Foi lá que, quase 10 anos depois, Bin Laden foi localizado e morto, em 2011, por uma operação militar norte-americana no Paquistão.
Os ataques de 11 de setembro mudaram a forma como o mundo passou a encarar o terrorismo. Viajantes começaram a enfrentar rígidos protocolos de segurança nos aeroportos, como revistas mais detalhadas, restrições de líquidos em bagagens de mão e monitoramento mais intenso de passageiros. A aviação nunca mais foi a mesma e o mundo também não.
Além das mudanças práticas na aviação, os ataques também deixaram marcas profundas na sociedade e na forma como os países lidam com ameaças. Diversas nações passaram a reforçar seus sistemas de inteligência, monitoramento e cooperação internacional contra o terrorismo. Países como Reino Unido, França e Alemanha intensificaram o combate a células terroristas internas, especialmente após atentados em solo europeu nos anos seguintes.
No local onde ficavam as torres gêmeas, em Nova York, foi construído o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, inaugurado em 2011. O espaço presta homenagem às vítimas e serve como um lembrete permanente do que aconteceu naquele dia.
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