Reajuste de 6,79% beneficia 61,9 milhões de brasileiros, incluindo aposentados, trabalhadores e autônomos
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O salário mínimo de R$ 1.621, que passa a vigorar em 1º de janeiro e será pago a partir de fevereiro de 2026, deve movimentar R$ 81,7 bilhões na economia brasileira, de acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O aumento nominal de 6,79% em relação ao valor atual impactará diretamente 61,9 milhões de brasileiros, incluindo 29,3 milhões de aposentados e pensionistas do INSS, 17,7 milhões de empregados, 10,7 milhões de trabalhadores autônomos, 3,9 milhões de empregados domésticos e 383 mil empregadores.
O reajuste também terá reflexos sobre os gastos públicos, especialmente na Previdência Social, que terá um aumento estimado de R$ 39,1 bilhões em 2026. Cerca de 70,8% dos beneficiários recebem valores atrelados ao mínimo.
O cálculo do reajuste segue a Lei 14.663/2023, que considera a inflação do INPC e o crescimento do PIB de dois anos antes, limitado pelo novo arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/2023). Com isso, o aumento nominal será de R$ 103 no piso nacional, garantindo maior poder de compra e movimentação econômica.
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