Amurel permanece no risco grave
Permaneceu em 12 o número de regiões em nível grave de contágio da Covid-19, segundo o Mapa de Risco atualizado pelo governo do Estado. Amurel continua no risco grave.
As mudanças são que a Serra, que na semana passada estava em nível alto, passou para o grave. O motivo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foi a piora nos indicadores. Já no Alto Vale do Itajaí foi o contrário: a região caiu do grave para o alto.
Com a nova classificação, as regiões em nível alto (em amarelo no mapa) são Oeste, Xanxerê, Alto Vale do Itajaí e Médio Vale do Itajaí. Já as demais permanecem consideradas como de risco grave para Covid-19.
Há pelos quatro semanas o Estado não registra regiões em nível gravíssimo, o maior índice do mapa. Na nova atualização, também não aparecem regiões em nível moderado.
Quatro itens são levados em consideração na avaliação da matriz: evento sentinela, transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção.
Alerta para aumento de casos
Apesar da melhora nos índices nas últimas semanas, a nova atualização colocou em alerta quatro regiões pelo aumento no número de casos: Grande Florianópolis, Planalto Norte, Serra Catarinense e Extremo Sul.
Já nas regiões Carbonífera, Laguna e Alto Vale do Rio do Peixe, as informações apontam que a pandemia continua em expansão. O alerta é devido à mortalidade por Covid-19 na semana ultrapassar 2 a cada 100 mil habitantes.
“Há certa estabilidade nas últimas semanas, mas com um aumento de casos dos últimos dias houve esse reflexo na matriz. Foi o que aconteceu com a região da Serra catarinense, por exemplo. Construímos regramentos sanitários seguros e precisamos que as pessoas respeitem e compreendam que o vírus não foi embora”, destaca o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Volta às aulas
Nas quatro regiões em nível amarelo, as aulas presenciais estão permitidas. Nas demais, estão autorizadas apenas atividades de reforço pedagógico.
Além disso, em municípios em nível alto também são permitidas lotação de templos religiosos em até 70%, provas de roupa em comércios e a realização de congressos ou feiras com até 40% de público.