Carlos Moisés está na cidade para acompanhar as investigações
Governador Carlos Moisés afirmou durante entrevista coletiva nesta manhã em Criciúma, que a ação foi bem sucedida pelos marginais. E que agora tudo se volta para as investigações para que os culpados sejam punidos e a sociedade tenha uma resposta. “Nossos números não combinam com a ação desta madrugada, nós diminuímos em 54% esse tipo de delito contra os bancos. E pelo conjunto da ação, esse crime foi cometido por bandidos de outro estado. Recebi ligação do ministro da Justiça e Segurança, André Mendonça e do Carlos Renato Machado Paim, Secretário Nacional de Segurança Pública ambos oferecendo ajuda. Todo Brasil tem o olhar voltado para SC hoje por que não é algo comum no nosso estado e precisamos esclarecer os fatos”, completou o Governador.
Anselmo Cruz, delegado geral da DEIC da Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais afirmou que é o maior roubo da história de Santa Catarina. “Todos os vestígios serão analisados, a investigação já começou. O que sabemos é que com certeza são criminosos de outros estados que planejaram e investiram nesta ação. E assim como eles planejaram vamos levar um tempo para chegar aos culpados”, conlui o delegado. Os veículos usados pelos criminosos foram encontrados, durante a manhã, abandonados em uma lavoura na cidade de Veneza do Sul, próximo a Criciúma.
Roubo do aeroporto de Blumenau perdeu o título de maior da história de SC
E março do ano passado, o caso do aeroporto de Blumenau foi considerado o maior da história de SC não somente pelo valor roubado — R$ 9,8 milhões —, mas também pela violência e planejamento da ação. Os assaltantes entraram no aeroporto utilizando dois carros de luxo blindados. Usavam armas pesadas: oito fuzis AK-47 — arma de origem russa que não é usada por nenhum órgão brasileiro — e até mesmo uma metralhadora de calibre .50 usada no combate antiaéreo e capaz de perfurar tanques de guerra, um arma de uso exclusivo das Forças Armadas Brasileiras.