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23/10/2024 19h56

Escritório Alencar e Martinazzo Advogados emite nota de esclarecimento sobre o caso Jéssica

O escritório representa Marcia Dias Fonseca e Érica Moraes, principais acusadas pelo homicídio de Jéssica Elias da Rosa

O escritório Alencar e Martinazzo Advogados, que representa Marcia Dias Fonseca e Érica Moraes no caso do sequestro e homicídio de Jéssica Elias da Rosa, em Braço do Norte, divulgou uma nota de esclarecimento em resposta a rumores sobre a desistência da defesa. Na nota, os advogados explicaram que, durante uma sessão de júri que durou mais de 18 horas, surgiram conflitos entre informações de um relatório policial e dados extraídos pelo sistema Cellebrite, usado para análise de celulares. Confira a nota na íntegra:



"NOTA DE ESCLARECIMENTO

CASO JÉSSICA – COMARCA DE BRAÇO DO NORTE

Diante das informações vinculadas nas redes sociais sobre os acontecimentos envolvendo os advogados de defesa de Marcia Dias Fonseca e Érica Moraes, é importante esclarecer que a defesa das acusadas NÃO desistiu do caso. 

O escritório Alencar e Martinazzo Advogados, representado pelos advogados Marco Antonio Vasconcelos Alencar Junior, Anderson Fedatto, Gabrielle Zachow e Walesca Tidre, e que faz a defesa das acusadas no processo que trata do sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação do cadáver de Jéssica Elias da Rosa ocorrido na cidade de Braço do Norte, Sul de Santa Catarina, vem a público esclarecer o que de fato aconteceu.

Após mais de 18 horas de trabalhos na sessão do plenário do júri que ocorria na Câmara de Vereadores da Cidade de Braço do Norte, mais precisamente durante a fala do advogado Alencar, ao demonstrar que uma informação contida num dos relatórios de investigação policial estava em conflito com o que era observado no sistema Cellebrite - sistema usado para extrair informações de aparelhos celulares -, principalmente demonstrando que uma das acusadas não tinha feito pesquisa na internet que lhe era imputado. 

O que de fato ocorreu foi que, após mais de 18 horas de trabalhos na sessão do plenário do júri que ocorria na Câmara de Vereadores da Cidade de Braço do Norte, mais precisamente durante a fala do advogado Alencar, ao demonstrar que uma informação contida num dos relatórios de investigação policial estava em conflito com o que era observado no sistema Cellebrite - sistema usado para extrair informações de aparelhos celulares -, principalmente demonstrando que uma das acusadas não tinha feito pesquisa na internet que lhe era imputado, uma das representantes do Ministério Público acusou a banca defensiva de ter manipulado esta prova do processo. 

Neste momento, o Dr. Alencar solicitou a Juíza para que lhe concedesse prazo para demonstrar ao MP que o documento apresentado pela defesa era fidedigno com o sistema Cellebrite, sendo este pleito negado pela magistrada. 

Ato contínuo, a defesa pediu para que a promotora procurasse no processo a informação, iniciando uma discussão entre as partes porque as acusações de manipulação continuaram, momento em que, diante de toda a cena criada pelo MP, a defesa que estava sendo acusada de manipulação de provas com a nítida intenção em criminalizar os advogados e a advocacia criminal, bem como diante da ausência de postura da Digníssima Magistrada, não teve outra opção a não ser deixar a sessão do plenário do júri. 

Deste ponto em diante, o julgamento foi cindido para as acusadas, enquanto os demais acusados tiveram seguimento em seu julgamento, com a condenação ao final de ambos. 

O escritório Alencar e Martinazzo Advogados, juntamente com os advogados que estavam na banca defensiva, lamentam e repudiam o ato do qual foram submetidos, e ressaltam que este escritório preza pela justiça e direito individuais de todos os cidadãos submetidos a julgamento perante o tribunal do povo, e de forma alguma usa de estratégias desta magnitude, seja para se promover ou impedir que a justiça perpetue. 

O que jamais será admitido é acusar os advogados e manchar a reputação e honra de todos que trabalham de forma honesta com a advocacia. Agora esperamos a designação de novo julgamento e acima de tudo, respeito entre instituições e profissionais."


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Fonte: Redação
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