Morador de Araranguá conseguiu manter três comércios com ajuda do Sicoob.
A pandemia interferiu na maioria dos comércios não só da região sul do Brasil, como no mundo todo. Uma pesquisa do Sebrae de Santa Catarina, revelou que 90% dos empresários registraram queda nos negócios entre março e maio deste ano. Os pequenos negócios foram os mais prejudicados.
Em Araranguá, o empresário Antônio Caetano Miguel precisou recorrer a um empréstimo através do Pronampe (O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Cooperado do Sicoob Credisulca há 15 anos, ele conseguiu o valor de R$100 mil para driblar a crise e permanecer no mercado.
Antônio é proprietário de uma loja de materiais de construção, um pequeno mercado e uma distribuidora de gás, e viu o faturamento cair entre março e abril em 40%. “Eu tinha boleto para pagar, funcionário, e o material de construção vendeu muito pouco, estava tudo parado”, comenta o empresário.
Ele teve que demitir um funcionário e para não demitir os outros 15, teve o apoio da cooperativa para não perder seus negócios. “No Sicoob eu tenho taxas mais baixas e facilidade para financiamento”, conclui Antônio.
A diretora de negócios do Sicoob Credisulca, Jerusa Scarabelot, destaca que é nestes momentos de crise que a força do cooperativismo se mostra, “já temos uma atuação próxima das comunidades e isto facilita o acesso do pequeno empreendedor”, conclui.