Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão contra os investigados em diversas cidades do estado
Foto: MPSC/Divulgação
Seis pessoas foram presas em flagrante nesta sexta-feira (11) durante uma operação contra o armazenamento de material de abuso sexual infantil em Santa Catarina. A ação, batizada de Griffin, é coordenada pelo CyberGaeco, em parceria com a Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations - HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, e visa rastrear e punir os responsáveis pelos crimes contra crianças na internet.
Na operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado, incluindo Florianópolis, Balneário Camboriú, Navegantes, Barra Velha, Guaramirim, Indaial, Lages e Otacílio Costa. Os mandados foram expedidos pelas Varas Regionais das Comarcas de Balneário Camboriú, Itajaí, Blumenau, Lages e da Capital, além da 2ª Vara da Comarca de Barra Velha e da Unidade Judiciária de Cooperação da Comarca de Guaramirim.
A ação ocorre um dia antes do Dia das Crianças e simboliza o compromisso do Ministério Público de Santa Catarina em proteger crianças e adolescentes contra a exploração sexual. Segundo a entidade, o CyberGaeco tem como objetivo combater crimes na internet, refletindo a importância da vigilância e proteção no mundo digital.
Em 31 de julho, o órgão já havia capturado um clínico geral investigado por armazenar 13 mil imagens de exploração sexual infantil e filmar pacientes sem autorização durante consultas. A operação sigilosa ocorreu após um alerta disparado pelo Google.
O nome "Griffin" foi inspirado na criatura mitológica conhecida por sua vigilância e proteção, reforçando a missão de manter as crianças seguras e protegidas contra abusos.
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