Sistema provoca chuva e ventos, porém com menor força no extremo catarinense
Foto: Divulgação
O meteorologista Leandro Puchalski esclareceu, em boletim ao jornal Hora Hiper da Rádio Hiper FM, que o ciclone que atua no Sul do Brasil não deve provocar impactos significativos no Sul de Santa Catarina. O sistema está localizado no Rio Grande do Sul e apenas influencia as condições de tempo na região catarinense, trazendo céu encoberto e períodos de chuva, inclusive com momentos de precipitação forte. Em 24 horas, alguns pontos podem registrar cerca de 30 milímetros, com volumes localmente maiores.
Segundo Puchalski, o Sul de Santa Catarina não é a área mais propensa a temporais, que tendem a ocorrer com maior intensidade no litoral norte e no oeste do estado. Mesmo assim, existe possibilidade de granizo e rajadas de vento mais fortes. O paredão da serra deve reduzir os efeitos do ciclone na região, já que os ventos mais intensos ficam concentrados próximos à costa gaúcha. As rajadas devem variar entre 60 e 80 km/h, podendo atingir até 100 km/h nas áreas serranas entre a madrugada de quarta e quinta-feira.
O mar também deve apresentar agitação, com ondas entre 2 e 2,5 metros, o que não favorece a navegação durante o período, especialmente pela combinação com ventos mais intensos. A recomendação é de atenção redobrada até a passagem do sistema.
Para o fim de semana, a previsão indica nova instabilidade, com chuva a partir de sexta-feira e melhora gradativa no domingo à noite. Já para a temporada de verão, o meteorologista projeta dias quentes, com episódios de chuva típicos da estação e temperaturas dentro da normalidade, sem expectativa de um verão mais rigoroso.
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