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GERAL
22/07/2024 07h28

Após caso de doença de Newcastle, SC emite nota para reforçar segurança em granjas

Medidas incluem restrição de visitas, análise de produtos vindos da região atingida e vigilância dos locais que receberam aves daquela área

Aviário em Santa Catarina — Foto: SAR/Arquivo

Após a identificação do vírus da doença de Newcastle em um aviário do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina emitiu uma nota técnica com medidas de segurança a serem adotadas em grandes aviários catarinenses.

A doença de Newcastle é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres. Em humanos, pode causar no máximo conjuntivite transitória, com duração de cerca de uma semana. A transmissão ocorre pelo contato, e não pelo consumo de produtos avícolas, conforme esclareceu o professor Hamilton Luiz de Souza Moraes, da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS.

Segundo a Secretaria, o consumo de carne de aves e ovos provenientes de estabelecimentos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial continua seguro para a população.

Entre as medidas reforçadas pela Secretaria em Santa Catarina está a restrição de acesso de pessoas que não estejam diretamente relacionadas à produção aviária. Além disso, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) implementou ações para proteger o estado e garantir segurança aos países importadores. A nota técnica foi emitida no sábado, 20 de julho.



As ações da Cidasc incluem:




  • Análise da movimentação de animais e produtos de origem animal vindos da região afetada;

  • Vigilância das propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias;

  • Orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) nas divisas com o Rio Grande do Sul para desinfecção de todos os veículos provenientes da área de foco da doença.



Em Santa Catarina, todos os casos suspeitos da doença de Newcastle devem ser notificados imediatamente à Cidasc.


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Na sexta-feira, dia 19, o governo federal suspendeu temporariamente a exportação de carne de aves para 44 países. As suspensões, com duração mínima de 21 dias, variam conforme o produto e a área, conforme acordos comerciais. Alguns países consideram carnes produzidas em todo o território nacional, enquanto outros limitam a suspensão ao Rio Grande do Sul ou a um raio de 50 km do foco da doença identificada.

Antes deste caso em Anta Gorda, os últimos registros confirmados no Brasil ocorreram em 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria.



 



 



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Fonte: Redação
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